Representando a Mozambique, del sureste africano, la escritora Fátima José Correia Langa hará la travesía hasta Miami para acompañarnos en el XII Encuentro Internacional de Escritoras, EIDE, dedicado a Marjory Stoneman Douglas.

En 1996 ganó el segundo lugar en un concurso literario patrocinado por la UNESCO con su obra A Morte da Bela Acácia. Escritora, periodista y poeta, ha colaborado con diversas revistas de su país natal y en el exterior. Ha participado en simposios internacionales, incluyendo varios eventos en Brasil. Muy activa en las causas sociales, ha participado en conferencias humanitarias en Ciudad del Cabo, Johannesburgo y Zambia. Cuenta con un libro escrito en sistema Braille. Sus libros infantiles promueven en los niños de diversas comunidades de su país, la pasión por la lectura.

En el año 2014 participó en XI EIDE en Brasilia, así que esta vez volveremos a reencontrarnos para seguir compartiendo ideales de paz y amor a través de la literatura y la poesía.

El amor por la lectura y la escritura nació en una Fátima niña. Confiesa la artista que al aprender la lengua portuguesa, lengua oficial de su país, se sintió atraída por la literatura. Comenzó su acercamiento con los libros de Julio Verne, Eça de Queirós, Agatha Christie, Jorge Amado e Irving Wallace, entre otros.

Crecí en un entorno sin luz eléctrica. La tradición de mi pueblo, al final de la jornada con la unión de todos, viejos y niños contando y escuchando historias. Ese entretenimiento fue importante y lo sigue siendo para la educación de nuestros niños. Las historias de mis libros tienen una lección moral.

Sería esa experiencia de vida la que contribuyó enormemente a definir mi pasión: animar a los niños de su país para amar la lectura. Esto ha funcionado en cuanto la lectura o con historias orales.

Sobre el desarrollo de la literatura y las artes en general en Mozambique, nos comenta:

Como saben Mozambique es un país muy joven, con sólo cuarenta años de la autodeterminación y quinientos años de colonización. Un largo tiempo donde no se molestaron de educar al pueblo.  En cuarenta años ha habido una preocupación importante por la formación de los mozambiqueños en todos los campos. El área de la literatura ha desarrollado un papel muy activo. Existen asociaciones en favor de la poesía y la prosa. Tenemos una Asociación de Escritores que ha jugado un papel muy activo en la promoción de conferencias dentro y fuera de la capital, Maputo. Y se está trabajando con nuevas asociaciones para promover a los escritores jóvenes.

Le consultamos sobre el impacto de las redes sociales en la difusión de la actividad literaria:

El impacto de las redes sociales es positivo, ya que ayuda a entender que el mundo está activo y hay necesidad de trabajar, trabajar, trabajar.

Su participación en los Encuentros Internacionales de Escritoras, EIDE, está marcada por la necesidad de Fátima de aprender y recopilar experiencias:

He participado en Brasilia en EIDE XI y fue una experiencia que me permitió expandir horizontes al reunirme con escritores de diversos países. El hecho de que esta reunión en Miami esté dedicada a Marjory Stoneman Douglas es importante, es una valiosa figura femenina que reivindica la valorización de nuestro género y la lucha por la preservación del medio ambiente. Los escritores tienen un papel fundamental en la divulgación de esta lucha al escribir sobre el tema: alertar a otros de esta realidad que afecta a todo el mundo.

Actualmente sigue trabajando activamente para aprender y exponer métodos más eficaces para alentar a los niños al gusto por los libros y la lectura:

Los niños son adictos a las redes sociales. Ellos pasan la mayor parte del tiempo entre videojuegos, celulares y televisores. ¿Cómo detenemos esta adicción en los jóvenes? Estoy trabajando activamente en el desarrollo de historias pre-primaria y bilingües. En mi país hay un enorme déficit de la literatura infantil local y también hay pocos escritores en la zona. Así que de esto y mucho más hablaré durante el EIDE Miami. Mientras, actualizo mi portal fatcorlanga.blogsport.com.

Le encuentran en su Blog.

Fatima-LangaFátima José Correia Langa. Bahanine Manjacaze, Gaza, em Moçambique. Aos sete anos aprende a falar português antes só falava o chope, sua língua materna. 1996,promovido pela UNESCO ganha segundo lugar, no concurso literário (três contos de três mulheres) com o texto intitulado “A Morte da Bela Acácia” Membro fundadora da (Associação Muchefa) Mulher Chefe de Família. Escreve poesia. Tem colaborado com algumas revistas Nacionais e estrageiras na página cultural

2004, publica o livro Uma Jiboia no Congelador. 2006, lança, Vhembeleti. 2008,Participa no Simpósio Cultural do (IILP) em Mindelo Cabo Verde. 2009, participa em Salvador da Bahia no Brasil Fórum Cultural da CPLP. 2010 Na 13º exposição da (FILIJ) no Rio de Janeiro. 2010 Com 57 anos de idade ingressa na Universidade Eduardo Mondlane frequenta licenciatura em Jornalismo (E C A). 2012 Lança pela Editora ALCANCE o livro bilingue O rapaz e a raposa ( português cicope).2012 O Coelho e a água em bilingue (português e cicope) pela Editora ALCANCE. Participou em conferências humanitárias nas cidades do Cabo, Johannesburg na África do Sul, e Solowêzi na Zâmbia.

2013 Pela Academia de Ciências e Letras do Conselheiro de Lafaiete XX concurso ganha o 4º lugar com o conto: a campa do desconhecido e uma Menção honrosa com o conto Xipamanine. 2014 Lança com patrocínio do BCI o Leão a Mulher e a criança. 2014 Março participa no (XI EIDE) Brasília – Encontro Internacional de Escritores. 2014 Em Brasília e homenageada como PERSONALIDADE do  ANO (CICESP). 2014, lança 1ª obra em Braille.

2015, lança o livro bilingue Português-Shimakonde “A Gazela o Carneiro e o Coelho‘’  pela (EMUJOMO) Editores Mulheres e jovens Moçambicana, Lda na escola primaria de Maxaquene em Maputo e oferece livros para os sete distritos da cidade.

Com Patrocínio das LAM contando histórias a bordo, leva esta obra para Pemba-Cabo Delgado onde apresenta e oferece livros as crianças da escola primária CARIACO. 2015 Em Nampula patrocinada pelo BCI lança o livro bilingue Português-Emakhuwa O GALO e o COELHO. 2016 a 5 de Abril, no Centro Cultural Brasil Moçambique lança a obra infantil Ndinema vai a escola editado pela EMUJOMO com patrocínio dos CFM.

Livros

A gazela, o carneiro e o coelho. É um livro escrito em duas línguas (bilingue) a oficial que é a portuguesa e Shimakonde uma língua falada Em Cabo Delgado norte de Moçambique. Conto africano em que os animais falam (fábula) no qual, o coelho tido como o animal mais preguiçoso e mais esperto, sem respeitar a amizade e carinho que lhe é dedicada pelo carneiro e pela gazela não hesitou em fazer intriga para separar os dois amigos para se beneficiar das beneficies deles. Um conto que ensina que nunca se deve usar a mentira para se ter benefícios pois a mentira tem pernas curtas ou seja a verdade vem sempre ao de cima.

O coelho e o galo. E um livro escrito em duas línguas (bilingue) a oficial que é a portuguesa e Emakhuwa uma língua falada em Nampula região norte de Moçambique. É também um conto africano em que os animais falam (fábula) no qual, o coelho sempre armado em esperto desta vez foi ludibriado pelo seu amigo galo e quase punha fim a sua vida ordenando a mulher que o cortasse a cabeça para manda-la a pesca como o seu amigo galo o tem feito. Não fosse a hesitação da mulher e a pronta intervenção dos outros animais por pouco morria com o pescoço cortado. Um conto que ensina que se és bem-educado nunca dê mau conselho ao teu amigo.

Ndinema vai à escola. História que narra a vida duma menina residente numa zona rural muito pequena, a animosidade de começar a andar na escola por ver outros meninos sempre uniformizados a caminho da escola não deixa em paz a sua mãe até que passou também a fazer parte. Narra o seu comportamento diário desde o erguer da cama, higiene pessoal e todos os detalhes até chegar à escola. A dificuldade de comunicação no primeiro dia de aulas devido ao facto de a maioria não saber falar a língua oficial o português aliado a diversidade de línguas maternas, o contacto com outros meninos e com o profesor.

Ndinema e o final de ano. Narra os festejos do natal e ano novo, antes e depois de haver energia elétrica na sua aldeia. A alegria vivida nos festejos ao som de tambores e batuques a luz do luar e clareiras de fogo. Retrata a fase do surgimento da eletricidade na aldeia em que todos desfrutam da    beleza do colorido das lâmpadas. As montras enfeitadas com piscadelas. A vantagem da energia elétrica que passam a estudar a noite sem dificuldades. Esta história incentiva as crianças a gostarem do livro e da leitura. Éum livro escrito em duas línguas (bilingue) a oficial que é a portuguesa e echuwabo, uma das línguas faladas em Quelimane uma das províncias de Moçambique.

 

Tags: ,